segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ser feliz é correr riscos


Feliz é aquele que saboreia quando come, enxerga quando olha, dorme quando deita, compreende quando reflete, aceita-se e aceita a vida como ela é.

Há quem diga que felicidade depende, antes de tudo, de bastar-se a si próprio; de não depender de ajuda, de opinião e, sobretudo, de não se deixar influenciar por ninguém.

Será mesmo? Você pode imaginar uma pessoa assim?

Lao Tzé dizia: "Grande amor, grande sofrimento; pequeno amor, pequeno sofrimento; não amor, não sofrimento".

Pode imaginar você um homem sem paixão, sem desejos? A felicidade, entendida assim, não seria apenas um engôdo, algo contra a natureza humana?

Evidentemente! Sem amor, sem paixão, que sentido teria a existência?

A felicidade é proporcional ao risco que se corre. Quem se protege contra o sofrimento, protege-se contra a felicidade.

Quem se torna invulnerável, torna sem sentido a existência.

O homem feliz aceita ser vulnerável. O homem feliz aceita depender dos outros, mesmo pondo em risco sua própria felicidade.

É a condição do amor e de todas as relações humanas, sem o que a vida não teria sentido!!!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O MIOLO DE PÃO

Conta a história, que um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata.
A mulher passou a manteiga na casca do pão e a entregou para o marido, ficando com o miolo.
Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".
Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:
- Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!
MORAL DA HISTÓRIA:
Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...
Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você...
Deixe-o falar. Peça-lhe para falar e quando não entender, não traduza sozinho.
Peça que ele se explique melhor. As relações humanas seriam melhores se entendêssemos isto!!!
OBS: Este texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais, mas também entre pais e filhos, entre amigos e mesmo entre colegas de trabalho.

domingo, 5 de setembro de 2010

Exemplos que convencem

Marina procurou o serviço assistencial de uma instituição religiosa.
Inscrita, após a entrevista, começou a se beneficiar da cesta básica, do lanche todos os sábados para si e para os filhos.
O carinho dos trabalhadores da instituição a comovia. Jamais, em toda sua vida, fora tão bem tratada. Chamavam-na pelo nome, sempre, desde o primeiro dia. Tomaram conhecimento das suas necessidades mais prementes e passaram a auxiliá-la.
Os filhos estavam na escola, mas recebiam reforço escolar daquelas pessoas dedicadas.
Freqüentando as palestras, começou a se interessar pelas lições do Evangelho. Lições que ela ouvira em criança, de forma rápida, mas que não dera muita importância. Contudo, ali, naquele grupo, os ensinos eram trazidos de uma forma tão doce e prática que ela começou a incorporá-los à sua vida.


Passou-se um tempo. Certo dia, a vizinha Laura a procurou no exato momento em que ela e os filhos se preparavam para se dirigir à instituição religiosa.
- Gostaria de ir junto com você, nesse lugar que você vai, todo sábado, falou ela.

Marina se mostrou surpresa.
- Por que?, perguntou. Acho que você não está precisando de serviço assistencial. Seu marido e seus dois filhos trabalham, sua casa está bem arrumadinha. É uma das melhores da vila. Por que quer ir lá?

Mas eu não quero ganhar nada, explicou Lúcia. É que estou muito curiosa. Depois que você começou a freqüentar esse lugar, mudou muito. Para melhor, é claro. Antes, você era uma vizinha que nem cumprimentava, quando passava. Hoje, passa, sorri e cumprimenta.
Antes, eu costumava ouvir muitos gritos vindos da sua casa. Você brigava muito com os seus filhos. E sei também, só de olhar de longe, que você nem cuidava direito da casa. A roupa era mal lavada. Você me desculpe lhe dizer todas essas coisas, mas eu reparava.
Agora, você cuida direitinho de sua casa, não grita mais com os meninos. Está mais calma, serena. Se o que você ouve naquele lugar conseguiu modificar você, eu também quero ir lá, para aprender e me modificar também. Você me leva?
Naquele dia, a instituição recebeu mais uma senhora ansiosa por aprender as lições do Evangelho de Jesus.


***
Aproveitemos cada oportunidade para agir de forma elevada.

Existem pessoas que esperam momentos extraordinários e ocasiões especiais para mostrarem a sua bondade, elevação. É possível que eles nunca cheguem.

Lembremos que não será o que façamos que nos tornará grandes e importantes, porém como façamos cada coisa que nos transformará em criaturas valiosas.

Tornemo-nos, pois, grandes nas pequeninas coisas, cientes de que somos sempre exemplo vivo onde nos situemos e nosso exemplo, bom ou mau, arrastará muitos para o mesmo caminho.